GENÉTICA DE MICRORGANISMOS
       Estima-se que o Brasil detenha cerca de 20% de toda a biodiversidade existente no planeta e que haja elevadÃssimo número de microrganismo terrestres e marinhos. No inÃcio dos estudos com os microrganismos, foi evidenciada que a divisão dos seres vivos em dois reinos (animais e plantas) era insuficiente. Em 1866 foi sugerida a criação de um terceiro reino (protista), que englobava as bactérias, algas, fungos e protozoários. Essa classificação foi satisfatória até que estudos mais avançados sobre a ultraestrutura celular demonstraram duas categorias de células (procariontes e eucariontes).
       Em 1969 foi proposta uma nova classificação baseada na organização da célula e na forma de obtenção de energia. Esta classificação dividiu os seres vivos em cinco reinos: Reino Plantae, Reino Animália, Reino Fungi, Reino Protista (microalgas e protozoários) e Reino Monera (bactérias e cianobactérias).
 MICRORGANISMOS ESTUDADOS NO LabGeM
    Os microrganismos estudados no LabGeM pertencem aos Reinos Fungi, Protista e Monera, pois são nossos objetos de estudos fungos, microalgas e bactérias, principalmente os de interesse agrÃcola e biotecnológico.
A Professora Lygia tem como foco principal da sua pesquisa o estudo de microrganismos, principalmente bactérias, promotoras do crescimento de plantas visando a sustentabilidade agrÃcola e a responsabilidade ambiental. Nos seus projetos avalia variabilidade, dinâmica populacional, além de capacidade de fixar nitrogênio, incompatibilizar o desenvolvimento de patógenos, favorecer o desenvolvimento vegetal, e a interação destes microrganismos com plantas de interesse agronômico, como o milho e feijão. A Professora Vanessa coordena a linha de fungos de interesse biotecnológico, principalmente para controle biológico e produção de enzimas de interesse industrial. Mais recentemente iniciou projetos com microalgas, nos quais os temas se distribuem em identificação e taxonomia, bem como melhoramento genético para a produção de lipÃdeos e outros produtos de alto valor agregado.
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Setor de Ciências Biológicas, Departamento de Genética
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